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terça-feira, 18 de novembro de 2008

EU FALO O QUE QUERO...

UM DIA DE CÃO Vida nojenta, ingrata, que te derruba do banco, te joga na sarjeta, te chama de vadia, te repudia. Vida sem sentido que derrama o leite, que emborca as sandálias e te chama pra morte. Te incendeia as vestes, escalda o cérebro e te faz chorar. Vida cruel, que me chama de dama, me faz deleitar na cama e depois me acalanta num colchão de pregos. Amar é sofrer? Por que tenho sempre que padecer? Padeço no céu, na terra, no inferno, padeço por amar, nunca por odiar e sem te menosprezar. Tô chutando o balde, caindo na realidade que amar é ser hipócrita, de querer o impossível, navegar em mares proibidos e falecer sem perder os sentidos. Su Angelote, sofrendo... Tem dia que voce quer sumir, desaparecer e não se reconhecer. Dia que seu amado lhe repudia por não entender o quanto sua vida é vazia.

DOR

A dor devora a vida ingrata que acostumamos ter Coitados de nós que nos matamos por uma paixão A razão é uma aliada? Ou sonhar ainda é possível? Melhor tomar uma porrada e cai na besteirada. Um pontapé no coração merecidamente levei A dor de amar o errado não me deixou raciocinar Perecer, padecer, reconhecer e não apodrecer No emaranhado do destino não mais vou viver. Dor maluca que complica minha vida sensata Minúscula me sinto diante de não ser amada Corro contra a vida esmaecida, desmentida Trago no peito o retrato de uma paixão corrosiva. Melhor é gritar e negar que te amo com desespero E que a despedida é melhor para um amor disperso Mas meu coração descompassado te implora Nessa vida, ter você, é o que mais quero. Coração bandido que se enlaça e não amordaça Os gritos de apelo que o corpo transmite inconsciente Corre, não te rendas ao destino, não te abandonas Amar, ainda é fazer das chagas, cicatrizes! Su Angelote 17/11/08 16:58hs 

ESPERANÇA

Esse sofrimento que aflora minha alma Censurada essa paixão me inebria, exausta. Distante procuro ouvir tuas ultimas palavras Cansada, já não me importo com mais nada. Quando irei escutar o teu verdadeiro sussurrar Quando as paredes irão se abrir para seu mundo Um buraco foi feito no chão de meu quarto Com meus pés incessantes a te procurar. Meus lábios ainda queimam sentindo seu beijo Meu coração se apercebe do que eu perdi Quero voltar, como? Não sei onde te encontrar Apenas sei que vou viver até tudo renascer. Exilada, aprisionada, busco minha alma Meus penares pede abrigo, quero estar contigo Sente o pulsar de um coração sofrido Que não pode mais sofrer tanto castigo. O cheiro de tua pele está por todo o ar que respiro O roçar de seu rosto me atiça me deixando louca Na minha mente sua imagem presente tão sorridente Diante dessa distancia, meu amor, resta apenas à esperança! Su Angelote 10/11/08 14:47hs

MINHA SENTENÇA

Uma vez na vida eu te amei E foi um amor sincero, único. Amei-te em verdade e sinceridade. Doei-me, te pertenci e me esqueci Que a vida tem faces diferentes de si. Amei-te na loucura de seus dias Algemada, aprisionei minha alma. Único amor de minha vida Hoje restam apenas lembranças Ecos de amargura e covardia. Hoje crio personagens mumificados Pelo espírito solitário e louco Deixo desfilar o filme do passado Na minha mente insana, coração doido Uma forca, um paraíso. Qual a sentença por ter te amado? A solidão pavorosa de uma prisão fria? Ou dias negros, tempestades diurnas Noites cálidas, morte matada? Minha sentença: SOLIDÃO! Su Angelote 05/11/08 9:16hs

NOSSOS DESTINOS

Quando toda essa agonia passar e a lua clarear Nossos mundos se unirão, indo contra a solidão Que bate nesses dois corações apaixonados. Quando nosso encontro estiver no caminho Traçado pelo destino com profundo carinho Mergulharemos nossas vidas num só ninho. Quando nossos corpos se tocarem de leve E a luz do sol brilhar nas vidraças do quarto Sentiremos o calor de nossa eterna paixão. Quando nossas almas unirem-se nesse sentimento Construiremos nossa estória no leito da união E na calmaria dos desejos adormeceremos. Por enquanto vou lutando com meus travesseiros Povoando minha memória de sonhos matreiros Para acordar no “Quando” de um destino certeiro! Poetando para meu amor se acalmar. Beijos meu amor. Boa noite Te amo com carinho! Tua eterna Su 17/11/08 – 20:39hs

SOLITÁRIOS AMANTES

Somos amantes experientes e indecentes Que entre quatro paredes desfruta o tesão Armando mil loucuras sem nenhum pudor Nos doando e nos saciando plenamente Indecentes, incoerentes, incandescentes. Somos amantes viris e apaixonados Nas nossas demoradas e prazerosas entregas De prolongadas sensações e explosões Vemos nossos líquidos derramados e exalados Exaltados, extasiados, alucinados. Somos amantes acorrentados pela vida Que sentem as lágrimas ardidas e sofridas Amando as noites solitárias e perdidas Acalentados pelo barulho das ondas do mar E recolhidos ao frio das noites negras sem par Somos amantes escurecidos pela solidão Teimando em sobreviver nessa dura escravidão Imposta pela vontade alheia de um amor rendido Retraídos por não sentir o revoar das gaivotas Nas noites solitárias de um amor rendido. Su Angelote 12/09/08

INSANIDADE

E na solidão de minha alma, me transporto para um mundo imaginário, onde a liberdade transborda, infinita minha alma liberta-se e caminha com luz própria. Meu dia nostálgico deslumbra meus 15 anos, onde a verdade era sublime e o arfar do coração era sempre inédito. Vida imperativa que impõe-me martírios insensatos, noites claras, dias enferrujados. Cobranças de uma lealdade nítida e quem sabe vitrificada em amor contido, temido e desalmado. Partir? É proibido desistir. Desistir de tudo? Onde está o tudo se não vejo nada? Ausência de liberdade, ausência de tranqüilidade. Melhor morrer que sobreviver nesse mar de rosas destiladas em rancor e pavor de saber a verdade. Que verdade? A verdade de saber que haverá partida? Ou que vivi um amor em forma de despedida? Quero a insanidade de nunca morrer sabendo que nunca fui amada. Amor, amor? Amor destruído por um ciúme corroído de desprezos e penúrias mal intencionadas. Espírito medonho, que teima em salvar o que naufragou. Quero partir, me deixa ir. Deixa-me quebrar a cara e ser feliz. Su Angelote 05/11/08

LEMBRANÇAS

Estou aqui desenhando em minha mente O sexo que acabei de fazer contigo, Meu corpo ainda se deliciando de tudo Os beijos que trocamos libidinosamente A magia que transforma esse ato de amor Numa selvageria erótica e excitante. Regozijo-me de tamanhas loucuras Sorvo ainda o gosto de sua carne molhada Sinto-me penetrada, saciada, ainda excitada. Lembrando cada traço de seu corpo Suspiro! Quero mais, me transporto a ti. Quero tuas caricias, teu suor, teu gozo. E assim, insaciavelmente carente Escrevo esses versos, te faço poesia Descrevo teu avesso, tuas travessuras Assumo meu posto de mulher insana Louca de desejos me transporto na tinta Vôo nas asas de uma fênix errante. Achas-me imoral? Sou imoral! Poeticamente imoral e sem vergonha Amar é o verbo intransitivo direto Que povoa meu espírito pedante Que musicalmente transpira o mutante Mas nunca deixa de ser AMANTE! Su Angelote 11/09/08 – 09:42hs

SABOR DE MAGIA

A lua me disse que se um dia tu partires Sortilégios sofrerás e te arrependerás As estrelas dizem que és a minha existência E sem ti, nunca mais conseguirei viver. A lua com sua magia me transformou o coração Trouxe de volta com você toda a emoção As estrelas afirmaram que sou a tua realidade Sua voz é uma canção que me envolve. A lua cheia me doou sua alma encantada A lua nova me encheu de sua graça A lua crescente me entorpeceu de paixão A lua minguante me fez tua AMANTE. A lua deixou-me uma receita perfeita A poção que tem o seu sabor, a sua magia. Misturamos nossos defeitos, nossas alucinações Em noite de qualquer lua. Quero te amar num momento único e mágico Ser hipnotizada por esse olhar encantador És a lua? Cheia de si, Nova de emoções, Minguando as ilusões, Crescendo em nós! Su Angelote 25/07/08 – 20:50hs