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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Cinema é a 7ª arte

Você conhece as outras seis ? Sete é um número secreto, misterioso, cabalístico, utilizado através dos tempos para determinar a fortuna e o infortúnio, a sorte e o azar, a verdade e a mentira. Foi usado também como base para relacionar grandes marcos da vida humana, como as sete pirâmides, as sete catedrais, os sete samurais, os sete sábios da Grécia, os sete passos da Cruz, as sete maravilhas do mundo, etc. Contrariando a praxe, as artes não foram classificadas em sete, mas sim em seis categorias: a dança, o teatro, a música, a literatura, a pintura e a escultura. Então, a esses seis destaques, o Século 20 acrescentou mais um, o cinema, que, a partir de então, passou a ser considerado a "Sétima Arte

EM BREVE NAS LIVRARIAS

PRÓLOGO A sala de espera do apartamento duzentos e dois do Hospital Michael Reese estava silenciosa. Ninguém diria que se encontravam ali seis pessoas à espera de notícias de Anne. Era uma espera de mais de 48 horas e o quadro não mudava. Os personagens ali silenciaram em seus mundos, pensando como tudo aquilo terminaria. O pai de Anne nunca se imaginara estar ali naquele hospital, à espera de um diagnóstico médico para sua Anne, que sempre se mostrara uma menina e depois uma mulher bastante saudável. Era difícil de acreditar em tudo o que estava acontecendo. No canto da sala encolhidos, estavam Alichia, Thomas, Samantha e Jones, os melhores amigos de Anne. Sozinho, arriado no sofá, muito abatido e uma dor indescritível estampada em seu semblante, estava Noah, marido de Anne. Faziam dois dias que Anne estava no CTI do hospital, num coma profundo e sem explicação médica. O pai dela estava muito abatido com toda a situação. Os amigos inseparáveis não entendiam o porquê de uma mulher saudável e feliz entrar num estado letárgico sem motivos aparentes e assim tão de repente. Para Noah não fora assim tão de repente, sua esposa já vinha apresentando sinais de stress, uma falta de tranquilidade a olhos vistos. Anne sempre fora ativa, alegre, brincalhona. Uma companhia querida por todos que viviam ao seu redor. Era considerada entre os amigos como a chave de passar momentos tranqüilos. Responsável e durona ao mesmo tempo, Anne nunca ficava mal humorada. Mas, ultimamente ela não vinha tendo paciência com as crianças, Noah vinha sentido sua mulher ausente, mesmo estando diante dele. Aquela situação era para ele sinônimo de sofrimento. Acostumou-se a deixar sua vida ser administrada por sua esposa. Todos os últimos acontecimentos só traziam angústia, por não saber o porquê de tudo. Chicago é a terceira maior cidade dos Estados Unidos, situada as margens do Lago Michigan, no Estado de Illinois, região centro-oeste dos Estados Unidos. É também um importante centro cultural, não apenas por sua importante atividade editorial, mas também por abrigar numerosas universidades, bibliotecas e museus, sem se esquecer de sua inigualável tradição no jazz e blues. A cidade é reconhecida também por sua importância econômica, grandes arquiteturas e o vento congelante que sopra do lago, ficando conhecida como A Cidade dos Ventos. Enfim, Chicago é uma autêntica cidade americana, construída por imigrantes, mesclando uma variedade de culturas e ambientes. Chicago é uma metrópole, mas com jeito de cidade pequena. O seu centro está muito longe da magnitude de Nova York ou mesmo de Los Angeles, em compensação, tem tudo que essas cidades têm de bom, e talvez um pouco mais. Chicago é o suprassumo da cultura americana. De porto barrento Chicago se transformou numa cidade industrial e vibrante, com bairros animados e etnicamente variados. Descrita de forma infame pelo poeta Carl Sandburg como sendo o ‘açougueiro do mundo’, a exuberante Chicago dos anos 20 e da Grande Depressão dos anos 30 transformou-se em um mito maior que a vida. Foi nesse cenário magnânimo que nascera Anne Keer no dia 22 de fevereiro do ano de 1971. Seus olhos pareciam duas safiras azul piscina. Os cabelos loiros pareciam com os trigos plantados no campo. Era uma menina meiga e sensível. Anne nascera de família rica, sempre tivera tudo que sonhara. Os avós de Anne deixaram seus pais com um bom patrimônio para levarem adiante; conseguiram sobreviver a Grande Depressão que durou até o ano de 1939. E assim, os pais de Anne, Amadeu e Eloá Hudson, conseguiram fazer uma pequena fortuna com a herança de seus pais, dando conforto para sua única filha. Noah era o mais velho dos três filhos de Joseph e Carmen Keer, nasceu no dia 13 de agosto de 1970. Mesmo nascendo na mesma cidade que Anne, ele era de uma família tradicional, mas que não teve a mesma sorte dos Hudson. Seus avós, comerciantes na cidade, deixaram algumas lojas de calçados para seus pais, onde toda família trabalhou até um certo tempo. No entanto, foram pegos de surpresa e faliram, fazendo com que partissem para um bairro mais pobre, para não perderem o que lhes sobrara. Ergueram-se com dificuldades, indo morar na Comunidade de Hyde Park, a poucos quilômetros do centro de Chicago, na costa sul do Lago Michigan's. Hyde Park é uma região rica em museus, parques, restaurantes e excelentes livrarias, além de ser de fácil acesso às demais regiões da cidade através de transporte público. Joseph Keer cuidou para dar uma boa educação e estudo aos filhos, mas tendo eles que continuarem trabalhando para ajudar em todas as despesas. A espera pelos resultados dos exames a que Anne se submetera era dolorosa, deixando todos ali presentes impacientes e absortos. Noah ao mesmo tempo que pensava em sua adorada esposa, pensava também nos filhos que deixara em casa aos cuidados de Anita. Sabia que Cath, sua filha de 6 anos sentia a falta da mãe, muito mais que Claude de 3anos e Silvéster de menos de 1 ano, pois eram menores e não entendiam o que estava acontecendo com sua mãe.

ONDE ESTÁ O AMOR?

Dias confusos tela embaçada, estarei chorando? Um dia te encontrei, pensei, é você que amarei. O tempo foi passando e eu sempre te admirando Inteligente, viril, um poeta? Ou apenas uma estratégia? No dia que te conheci, estremeci, queria te ter Mas por que mentir? Tentei fugir. Não consegui, Continuei a te amar, era assim que deveria ser Mas qual o que, o amor não é assim, ele chega devagar Mas para se afastar precisa de ausência, de desobediência Precisa até de coragem para dizer “eu não te amo”. O telefone emudeceu, a tela escureceu, você desapareceu. Estou assim largada, nem um pouco admirada, Sempre soube que o amor é um bom camarada. Mas na hora do ADEUS ele apenas diz: FOSTE ENGANADA! Su Angelote, pensando no amor.

terça-feira, 19 de maio de 2009

PECADOS DE TI

Na vaidade de querer-te meu Perdi a vergonha , fui impura Maculei minha sensatez Desavergonhei-me, cai! Na vaidade como um relógio Zombei da soberba Me tornei ébrio, envelheci Contigo, nada aprendi! Na vaidade meu coração virou pedra A ira tomou conta de meu ser Desvairei, entorpeci-me de pecado insana, débil, quero ser seu desejo. Na vaidade de pertencer-te Invejei a luz da lua na tua cama Desejei ser uma mariposa Déspota, ignorei que não me amas. Na vaidade de meus lábios rubros Implorei teus beijos em gula Supliquei você no meu corpo Como um ópio me matando. Na vaidade luxuosa de querer-te Me perguntei: Por onde andei? Na luxúria da vida de meretriz Foi apenas nisso que me transformei. Na vaidade de saber que te perdi Logo esqueci que não existes Apenas relaxo na minha poltrona Com preguiça de acordar, estou sonhando! Su Angelote

A saudade me lembrou que um dia te amei

Foi num dia de sol que resolvi me apaixonar, sai pelo jardim da vida e encontrei você, sorrindo para mim. Você me olhou, me desnudou e me acompanhou. Senti na minha alma suas mãos grandes, seus olhos penetrantes. O amor se transformou e tudo em mim se calou. Apaixonei-me. Meus dias eram suaves, minhas noites, quentes! De tudo que sonhei eu apenas queria você. Fiel, amante, amigo, companheiro. Senti que havia um sentido para viver o dia a dia da roda viva, do caos de uma vida já tão ferida. Você me amou se manifestou e me idolatrou. Fez-me feliz, nunca meretriz, nas noites em Paris. Mas do mesmo jeito que chegou você partiu. Nenhum adeus, nenhum beijo de despedida, nem mesmo uma briga mal resolvida. Apenas partiu. Com você levou minha integridade, minha generosidade, minha vida arredia, minha morte antes tardia. Hoje sou companheira da saudade, que me leva a caminhos que percorremos juntos. Ainda vejo a beleza e o brilho de teus olhos, refletindo o quanto fui feliz contigo e o quanto aqueceste minha alma e rejuvenescesse o espírito do poeta que existe em mim. Hoje quem domina minha vida não são tuas mãos grandes, é apenas a grande SAUDADE! Su Angelote