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terça-feira, 19 de maio de 2009

PECADOS DE TI

Na vaidade de querer-te meu Perdi a vergonha , fui impura Maculei minha sensatez Desavergonhei-me, cai! Na vaidade como um relógio Zombei da soberba Me tornei ébrio, envelheci Contigo, nada aprendi! Na vaidade meu coração virou pedra A ira tomou conta de meu ser Desvairei, entorpeci-me de pecado insana, débil, quero ser seu desejo. Na vaidade de pertencer-te Invejei a luz da lua na tua cama Desejei ser uma mariposa Déspota, ignorei que não me amas. Na vaidade de meus lábios rubros Implorei teus beijos em gula Supliquei você no meu corpo Como um ópio me matando. Na vaidade luxuosa de querer-te Me perguntei: Por onde andei? Na luxúria da vida de meretriz Foi apenas nisso que me transformei. Na vaidade de saber que te perdi Logo esqueci que não existes Apenas relaxo na minha poltrona Com preguiça de acordar, estou sonhando! Su Angelote

A saudade me lembrou que um dia te amei

Foi num dia de sol que resolvi me apaixonar, sai pelo jardim da vida e encontrei você, sorrindo para mim. Você me olhou, me desnudou e me acompanhou. Senti na minha alma suas mãos grandes, seus olhos penetrantes. O amor se transformou e tudo em mim se calou. Apaixonei-me. Meus dias eram suaves, minhas noites, quentes! De tudo que sonhei eu apenas queria você. Fiel, amante, amigo, companheiro. Senti que havia um sentido para viver o dia a dia da roda viva, do caos de uma vida já tão ferida. Você me amou se manifestou e me idolatrou. Fez-me feliz, nunca meretriz, nas noites em Paris. Mas do mesmo jeito que chegou você partiu. Nenhum adeus, nenhum beijo de despedida, nem mesmo uma briga mal resolvida. Apenas partiu. Com você levou minha integridade, minha generosidade, minha vida arredia, minha morte antes tardia. Hoje sou companheira da saudade, que me leva a caminhos que percorremos juntos. Ainda vejo a beleza e o brilho de teus olhos, refletindo o quanto fui feliz contigo e o quanto aqueceste minha alma e rejuvenescesse o espírito do poeta que existe em mim. Hoje quem domina minha vida não são tuas mãos grandes, é apenas a grande SAUDADE! Su Angelote