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sexta-feira, 16 de abril de 2010

PRISÃO SOLIDÁRIA


Esses meninos fizeram um teatrinho sobre o acontecimento na clínica.

A consciência nacional de nossos dirigentes precisa estar alertas para um dos maiores problemas sociais do nosso País: OS PAIS PRISIONEIROS DE SEUS PRÓPRIOS FILHOS.

A droga hoje está tão evidente em nossos lares, que nós, pais, vivemos acorrentados aos nossos filhos, para não deixá-los morrer nas ruas, nos becos, nas boates, pelas mãos de bandidos, aliciadores e traficantes.

Nosso governante deveria se inteirar melhor da temente situação e tomar atitudes, gerando verbas para contratação de clínicas capacitadas para o tratamento de adictos. (Pessoas viciadas em drogas lícitas e ilícitas, bem como, pessoas com alteração de comportamento).

Hoje, tomei ciência da “invasão” que o poder público, vestido de PROMOTOR, usando do seu autoritarismo em nome de uma lei que lhe foi concedida, conseguiu fazer evadir-se de uma clínica de recuperação em Uberlândia, aproximadamente 35 adictos em recuperação, que se encontravam em tratamento e protegidos da réstia das drogas que se alastram nas ruas.

O mais lamentável, foi ter que ouvir da boca desse “PROMOTOR”, quando uma mãe perguntou para ele se sabia o porquê daquelas pessoas estarem ali internadas e das consequências que viriam na hora que essas pessoas voltassem para casa, ele simplesmente respondeu: NÃO TENHO FILHOS DROGADOS.

Esse “PROMOTOR” não entendeu que, com os filhos internados, esses pais respiravam sossegados, enquanto sabiam terem seus filhos em tratamento. Onde estamos realmente? Voltamos a 31 de março de 1964?

Em nome de uma chamada DEMOCRACIA, os promotores aliados com a polícia local, usaram das mesmas prerrogativas para destruir naquele momento, o sonho de famílias que depositaram e custearam a esperança de uma renovação de vida para aqueles que ali se encontraram, sem nenhuma condição de consciência e atitudes. Ação essa, que aqui podemos afirmar, por culpa desses chamados “GOVERNANTES”, sem nenhuma sensibilidade, estão deixando acontecer ao nosso País, o que aconteceu na Colômbia, nos anos 70 e 80, quando o narcotráfico apropriou-se da sociedade daquele País, e que, numa ação de um governo atuante, após duas décadas, trabalhou com uma política voltada a eliminar o foco da distribuição dessas drogas, e não perseguir aqueles que desempenham o papel no tratamento desse problema social.

Fica aqui o meu lamento e minha crítica ao Poder Judiciário de Uberlândia e do País como um todo, que na preocupação de encher seus próprios bolsos com o dinheiro público, esquecem dos menos favorecidos, deixando nas mãos das “drogas”, os nossos filhos.

Graças a Deus e a consciência de meu filho, que se encontrava internado nessa clínica há seis meses, que ele optou por ficar, pois sabia que não estava numa prisão, e sim, aliado a pessoas que trabalham para o seu futuro, um futuro de um adicto limpo, sem drogas e sem a necessidade de mostrar a sociedade que é diferente, e sim, que é apenas uma pessoa normal, pronta para viver junto a sua família, sem se mostrar uma pessoa doente.