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terça-feira, 28 de outubro de 2014

NOSTALGIA



O que ficou para trás hoje caiu no esquecimento
Já não me recordo de tantos momentos perdidos
Vivo hoje de lembranças vagas do nosso amor
Que um dia prometeu, mas, o destinou travou.

Macerou com sonhos e ilusões nossas máscaras
Definiu nosso amor como “Impossível ficou”
A tentação de voltar não tornou ao pensar
Apenas mostrou o tanto que deixamos de nos amar!

Amor findo, amor retraído, amor incontido.
Quanto amor! Mas também muito torpor
Covardia é o que eu diria que houve um dia
De não ter a certeza que nos pertenceríamos.

Ah! Amor covarde, tanta maldade, tanta deslealdade.
Caísse no marasmo do cotidiano sem liberdade,
Mostrasse que a vida é como a maré cheia
Que um dia se esvazia e deixa a nostalgia!

Su Angelote

VOCÊ CHEGOU ASSIM



Você chegou assim.

Como uma manhã de verão
Você se chegou
Com cheiro de primavera
Sorrateiro, de mansinho.
Se adentrando em meus sonhos
Dando-me carinhos.

De mansinho você chegou
E me pôs de avesso
Deslumbrou-me, me enrolou
Decompôs-me, em atropelos.
Torturou meus dias
Minhas noites, minhas madrugadas.

Você chegou assim,
Suave como cetim,
Receptivo, desprevenido
Calmo, mais com pressa
Veio trazendo felicidade
Cumplicidade.

Você chegou como uma lua cheia
Salpicando minha vida de estrelas
Iluminando minhas noites
Clareando minha alma
Chegou cheio de desejos
Deixando o gosto de teus beijos.

Mas você se foi de mansinho
Sem sequer dizer adeus
Deixando as saudades que não matamos
O gosto do beijo que não beijamos
O cheiro que não sentimos
Deixando assim, só desejos!


Su Angelote