No ar voam borboletas, colibris,
E pensamentos.
A borboleta voa suave, descontraída...
Voa despreocupa da vida,
Sem saber que a vida
É coisa de um ínfimo momento.
O colibri voa acelerado, velozmente
Brinca no ar,
Fazendo desenho no indefinido,
Mas sempre pára numa flor...
O pensamento borboleteia aqui, ali
E aculá,
Procurando um sentido de ser,
Perde-se em tanto querer,
Mas sempre esbarra na dor.
A borboleta deixa-se levar pelo vento,
O colibri deixa-se seduzir pelo olor,
E o pensamento que é movido de emoção e razão,
Deixa-se levar pelas asas do amor.
Ricardo Marcelino