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terça-feira, 11 de maio de 2010

JÁ NÃO AMO MAIS

O pecado não toma conta de minha vida
Não ando a procura de amores fúteis e sem vida
Sem paixão, sem coração, a procura de adoção
De alguém que aqueça o meu coração.

A vida me traz surpresas diárias, mas me deixa vazia
A lua se acovardou e de mim não faz poesia
Não tenho pulsar, não suo frio, não tremo na base
Cai do palco deixando as luzes se apagar atrás de mim.

Mas o que é o amor senão um sentimento abstrato?
Amar é deixar cair o véu da insanidade?
Ter um amor de verdade é mascarar a vaidade?
E se perder no marasmo, esquecendo a felicidade.

Tenho pensado sobre o amor e a solidão.
Ambos andam juntos se negando a trocar de trilhos
Sentimentos que traz felicidade e agonia
Noites de prazeres e a escuridão da insônia.

Quero morrer ladeada de amores sem corrosões
De prazeres infindos sem precisar doar flores
Amores fingidos, mas, destemidos de serem vividos
Etenamente incompreendidos
Su Angelote