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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

QUE AMOR É ESSE?




Paixão errante que diz amar-me
Mas ao meu coração lança
Emoções rasantes
Perjuras farsantes
Noites Inbriantes
Dias inconstantes.

Paixão ligeira sem eira nem beira
Maldição certeira
Espalha os segredos,
Agonizante me deixa
Mota como brasa ria
Deixas apenas cinzas sem esperança.

Paixão solitária, incondicional
Trazes-me luxúria, pecado
jogas-me na cara o rasgado
De um amor ultrapassado
Traído, envenenado
Perdido, sem retrato.

Paixão ilusória, que sempre me manda embora
Vadia, me deixo ficar
Em noites sem luar
Imaginando m dia se apaixonar
Mas paixão carente és impertinente
Inconsequente, demente, mas presente!

Su Angelote
Poema extraído do livro ERÓTIKA da autora

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

CAVALEIRO ERRANTE





Cavalgando pelo tempo e pela vida
Tu buscas a perfeição incontida
Tua alma se impacienta, clama
És errante, mas não farsante.

Em tempos de lua tu és carícia
Nas chuvas o cobertor
No sol escaldante és ternura
Mas no fundo, és o AMOR!

Amor futurista e não realista
Corista és benfazejo
Se pretenderes crescer já fizeste
Mas para Deus és o eterno

Quando se conscientizares da vida
Talvez ela já tenha sido vivida
Mas o sonhador não percebe o tempo
Apenas cria o seu torpor

Na grandeza de tua alma
Acreditas: ÉS VENCEDOR!!!


E O SONHO FOI...





Foi um dia de amor
Que tua alma se achegou
Deslumbrante como a vida
Tudo em mim Despertou!

Despertou o meu lado feminino
Despertou a serenidade do destino
Mostrou que um dia tu vieste
Para engrandecer a família.

Quão linda é a natureza do tempo
Que mostrou em tuas atitudes
A magnitude das ações
E o poder do perdão.

Saibas que és imperfeita
Mas também tu és magnata
Serás a paz da nossa eternidade
E em tudo a tranquilidade.

Su Angelote


NUDEZ SERENA



NUDEZ SERENA


Alma que chora, sente dor
Tenta ultrapassar as barreiras do sofrimento
Escaldantes são as areias do tempo perdido
Em busca da efêmera sapiência

Torturas de um corpo inerte
Pedinte, não consegue esmolar
Traz agonia, retrato sofrido
De um dia que teima em não passar.

Na serenidade do dia seguinte
M’alma clama por tua presença
Acalantos em um corpo nu e frio
Perjúrio, solidão, quem sabe desamor.

E nos pássaros feridos do outono
A vida diz que os erros são irrefutáveis
Qual o tempo das violetas mortas
Nas janelas do meu passado.

Su Angelote