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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

NUDEZ SERENA



NUDEZ SERENA


Alma que chora, sente dor
Tenta ultrapassar as barreiras do sofrimento
Escaldantes são as areias do tempo perdido
Em busca da efêmera sapiência

Torturas de um corpo inerte
Pedinte, não consegue esmolar
Traz agonia, retrato sofrido
De um dia que teima em não passar.

Na serenidade do dia seguinte
M’alma clama por tua presença
Acalantos em um corpo nu e frio
Perjúrio, solidão, quem sabe desamor.

E nos pássaros feridos do outono
A vida diz que os erros são irrefutáveis
Qual o tempo das violetas mortas
Nas janelas do meu passado.

Su Angelote

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