Estou aqui desenhando em minha mente
O sexo que acabei de fazer contigo,
Meu corpo ainda se deliciando de tudo
Os beijos que trocamos libidinosamente
A magia que transforma esse ato de amor
Numa selvageria erótica e excitante.
Regozijo-me de tamanhas loucuras
Sorvo ainda o gosto de sua carne molhada
Sinto-me penetrada, saciada, ainda excitada.
Lembrando cada traço de seu corpo
Suspiro! Quero mais, me transporto a ti.
Quero tuas caricias, teu suor, teu gozo.
E assim, insaciavelmente carente
Escrevo esses versos, te faço poesia
Descrevo teu avesso, tuas travessuras
Assumo meu posto de mulher insana
Louca de desejos me transporto na tinta
Voo nas asas de uma fênix errante.
Achas-me imoral? Sou imoral!
Poeticamente imoral e sem vergonha
Amar é o verbo intransitivo direto
Que povoa meu espírito pedante
Que musicalmente transpira o mutante
Mas nunca deixa de ser AMANTE!
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