A dor devora a vida ingrata que acostumamos ter
Coitados de nós que nos matamos por uma paixão
A razão é uma aliada? Ou sonhar ainda é possível?
Melhor tomar uma porrada e cai na besteirada.
Um pontapé no coração merecidamente levei
A dor de amar o errado não me deixou raciocinar
Perecer, padecer, reconhecer e não apodrecer
No emaranhado do destino não mais vou viver.
Dor maluca que complica minha vida sensata
Minúscula me sinto diante de não ser amada
Corro contra a vida esmaecida, desmentida
Trago no peito o retrato de uma paixão corrosiva.
Melhor é gritar e negar que te amo com desespero
E que a despedida é melhor para um amor disperso
Mas meu coração descompassado te implora
Nessa vida, ter você, é o que mais quero.
Coração bandido que se enlaça e não amordaça
Os gritos de apelo que o corpo transmite inconsciente
Corre, não te rendas ao destino, não te abandonas
Amar, ainda é fazer das chagas, cicatrizes!
Su Angelote
17/11/08
16:58hs
SU ANGELOTE POETANDO COM AS LETRAS De todas as farsas que me transformo prefiro a poetisa Que ama o desconhecido Acata o impossível E nunca teme o inevitável.
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terça-feira, 18 de novembro de 2008
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