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terça-feira, 18 de novembro de 2008

LEMBRANÇAS

Estou aqui desenhando em minha mente O sexo que acabei de fazer contigo, Meu corpo ainda se deliciando de tudo Os beijos que trocamos libidinosamente A magia que transforma esse ato de amor Numa selvageria erótica e excitante. Regozijo-me de tamanhas loucuras Sorvo ainda o gosto de sua carne molhada Sinto-me penetrada, saciada, ainda excitada. Lembrando cada traço de seu corpo Suspiro! Quero mais, me transporto a ti. Quero tuas caricias, teu suor, teu gozo. E assim, insaciavelmente carente Escrevo esses versos, te faço poesia Descrevo teu avesso, tuas travessuras Assumo meu posto de mulher insana Louca de desejos me transporto na tinta Vôo nas asas de uma fênix errante. Achas-me imoral? Sou imoral! Poeticamente imoral e sem vergonha Amar é o verbo intransitivo direto Que povoa meu espírito pedante Que musicalmente transpira o mutante Mas nunca deixa de ser AMANTE! Su Angelote 11/09/08 – 09:42hs

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