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terça-feira, 18 de novembro de 2008

INSANIDADE

E na solidão de minha alma, me transporto para um mundo imaginário, onde a liberdade transborda, infinita minha alma liberta-se e caminha com luz própria. Meu dia nostálgico deslumbra meus 15 anos, onde a verdade era sublime e o arfar do coração era sempre inédito. Vida imperativa que impõe-me martírios insensatos, noites claras, dias enferrujados. Cobranças de uma lealdade nítida e quem sabe vitrificada em amor contido, temido e desalmado. Partir? É proibido desistir. Desistir de tudo? Onde está o tudo se não vejo nada? Ausência de liberdade, ausência de tranqüilidade. Melhor morrer que sobreviver nesse mar de rosas destiladas em rancor e pavor de saber a verdade. Que verdade? A verdade de saber que haverá partida? Ou que vivi um amor em forma de despedida? Quero a insanidade de nunca morrer sabendo que nunca fui amada. Amor, amor? Amor destruído por um ciúme corroído de desprezos e penúrias mal intencionadas. Espírito medonho, que teima em salvar o que naufragou. Quero partir, me deixa ir. Deixa-me quebrar a cara e ser feliz. Su Angelote 05/11/08

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