MINHA MORTE
Quando eu morrer, não chores num lamento triste
Tive uma vida pequena, entre altos e baixos...
Ora fui feliz, ora fui sem anseios
Me perdi nos meus cinqüentão anos,
Sem nem me aperceber que tinha vida!
Quando eu morrer, não lamentes a perda...
Eu ganhei a vida, fui vitoriosa,
Nessa morte que ainda desconheço,
Mas que trará grandes consertos.
Morte morrida, morte vivida, morte insensata
Não sei como será minha morte,
Mas tenho a certeza que morri, para nascer vitoriosa
Numa vida desconhecida, que nem peleja de jogador.
Vivi uma vida de alegrias, mas também de frustrações
Fui prisioneira do lamento e das indecisões
Hoje decifro tudo isso como vitórias
Já que não terei tempo de vivencia-las.
A minha filha, deixo minha gratidão
De ter-me feito tão feliz em horas ingratas
Aos meus filhos, deixo o meu carinho de mãe
E o desejo que acertem mais na vida, sem contar os erros
Tu, marido de vida longa... Convivência tumultuada
Deixo meu amor, os meus cinqüenta anos
Que passaram como água que corre da fonte
Entre alegrias e tristezas, mas FELIZ!
A minha neta, deixo minha benção
Para que seja feliz e uma linda mulher
Aos que amo deixo apenas um desejo
Sejam felizes amando Jesus.
Vivi na cresça do certo e do errado
Da luz e da escuridão
Mas, morro em Cristo, meu Salvador
Para a glória de minha ressurreição!
Su Angelote
SU ANGELOTE POETANDO COM AS LETRAS De todas as farsas que me transformo prefiro a poetisa Que ama o desconhecido Acata o impossível E nunca teme o inevitável.
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segunda-feira, 22 de junho de 2020
MINHA MORTE
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